São Francisco e a Eucaristia
Francisco tinha uma admiração pela humildade de Deus na encarnação da qual a Eucaristia, para ele, representa a continuação, como ele claramente afirma na sua primeira Admoestação: “Eis que diariamente Ele se humilha como quando veio do trono real ao útero da Virgem; diariamente Ele vem a nós em aparência humilde; diariamente Ele desce do seio do Pai sobre o altar nas mãos do sacerdote”.
Para tal admiração, Francisco convida a humanidade e toda a criação quando diz: “Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubila o céu em altas vozes quando sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus vivo! Ó grandeza maravilhosa, ó admirável condescendência! Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão!” (Carta a toda Ordem 26-27).
E a resposta do coração humano a esse Deus que se humilha para nos amar, para nos atingir com Seu amor, não pode ser outra senão aquela da total confiança, da total entrega da própria existência a Ele, como continua a nos dizer Francisco: “Vede, irmãos, que humildade a de Deus e derramai diante d’Ele os vossos corações! Humilhai-vos para que Ele vos exalte! Portanto, nada de vós retenhais para vós mesmos, para que totalmente vos receba quem totalmente se vos dá!” (Carta a toda Ordem 28-29).
Que Francisco nos ajude a, como ele, vivermos uma vida eucarística, ou seja, uma vida que, a partir da admiração e da reverência pelo Santíssimo Sacramento, se expresse como gratidão, doação, humildade e comunhão.
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